Todos desejamos proteger a nossa família. Um seguro de vida é exatamente essa garantia: a estabilidade financeira da família está assegurada perante um infortúnio, como a morte ou a invalidez. Mas há mais circunstâncias que podem estar cobertas por um seguro de vida.
Um seguro de vida protege os seus subscritores ou os seus beneficiários em caso de morte ou invalidez. A pessoa que subscreve o seguro de vida é designada como “Pessoa Segura”. Em caso de morte ou invalidez, os beneficiários indicados no contrato celebrado com a corretora de seguros recebem o “Capital Seguro”, isto é, o valor estipulado nesse contrato.
Os beneficiários do seguro são normalmente a família direta, como os cônjuges ou os filhos, que podem acionar o seguro nos casos de morte ou invalidez. Assim protege-se a família das consequências financeiras que possam resultar de situações inesperadas.
Por fim, o seguro de vida também pode ser um investimento. Nesse caso, o bem segurado é a sobrevivência: se a Pessoa Segura estiver viva na data assinada com a corretora de seguros, o seguro paga-lhe o capital segurado. Alguns seguros podem apresentar esta modalidade em conjunto com a outra, em que pagam em caso de morte.
Na apólice devem estar claros quais os casos cobertos pelo seguro de vida e os que o seguro não poderá ser acionado.
Os seguros de vida podem cobrir situações de:
Excepto situações em que a pessoa segurada foi negligente com a própria vida, colocando-se em situações de risco como o consumo de estupefacientes ou a prática de desportos radicais. Também o suicídio não está coberto nos primeiros anos do seguro.
Engloba situações em que a morte acontece no contexto de um acidente rodoviário, seja envolvendo um veículo ou a circulação como peão na vida pública.
O segurado ficou incapaz de exercer a sua atividade profissional como consequência de uma doença ou acidente. O grau de incapacidade coberto varia. É a cobertura mais abrangente.
O segurado depende de terceiros para executar tarefas básicas do dia-a-dia, como levantar-se e alimentar-se. Nestes casos, o grau de incapacidade coberto é de 80%, mas mais uma vez, depende do contrato com a corretora de seguros.
Existem diversos tipos de seguros de vida, cada um com coberturas e finalidades específicas. Os seguros de vida para proteção pessoal e familiar, que garantem segurança financeira em caso de falecimento; os seguros de vida associados à proteção de bens, como os de crédito à habitação, que asseguram o pagamento da dívida em caso de imprevistos; e os que abrangem também a cobertura de invalidez, doenças graves ou desemprego, oferecendo uma proteção mais ampla para o segurado e sua família.
Um seguro de vida é sempre feito a pensar na família: o segurado pensa sempre nos mais próximos, no que lhes acontecerá na sua ausência ou impossibilidade de trabalhar. Nesse sentido os seguros podem contratualizar coisas tão distintas como beneficiar duas pessoas com a mesma apólice ou garantir as despesas de funeral, como acontece com o CA Proteção Família. Outros podem garantir as despesas de saúde e a educação das crianças na ausência do segurado, como com o CA Vida Educação.
Os seguros de vida podem também combinar proteções para garantir cuidados de saúde, dando apoio nas despesas médicas, acesso a clínicas e hospitais privados, além de proteger a estabilidade financeira da família em caso de morte ou invalidez. Outro bom exemplo é o CA Mulher, que é dirigido a todas as mulheres que se querem proteger das despesas que um cancro da mama ou ginecológico provoca em si e na sua família e certificar-se que podem aceder aos melhores especialistas.
Como dito anteriormente, alguns seguros de saúde podem ser um investimento: A seguradora paga o capital seguro ao segurado, normalmente quando atinge uma determinada idade. Além disso, existem os seguros unit linked, que são seguros de vida associados a fundos de investimento, oferecendo diferentes níveis de risco conforme a escolha do cliente.
Por último, os seguros de vida associados a um crédito bancário, em que o valor em dívida ao banco é pago em caso de morte ou de invalidez, garantindo a estabilidade financeira e o património familiar numa situação inesperada. O mais conhecido será o seguro de saúde associado a créditos habitação.
O valor do prémio do seguro, ou seja, o valor a pagar mensal, trimestral ou anualmente, depende de fatores de risco como a idade ou o estilo de vida. Em 2021 a lei portuguesa passou a impedir a discriminação de pessoas com deficiência ou com risco agravado de saúde na realização de seguros. Ou seja, pessoas que ultrapassaram doenças oncológicas, por exemplo, devem aceder a seguros nas mesmas condições das restantes.
Além destes fatores, o preço de um seguro de vida também depende da cobertura que tem — se cobre apenas morte ou cobre esta e outras situações.
Para muitas pessoas, os seguros de vida estão associados ao crédito habitação, já que são habitualmente uma exigência dos bancos quando o crédito é contraído. Neste caso, o seguro de vida paga o valor em dívida ao banco no momento da morte ou invalidez do subscritor do seguro.
Desta forma, este seguro acaba por proteger também a família do subscritor que não terá de continuar a pagar o crédito, assegurando o seu património. O CA Protecção Crédito Habitação, é um exemplo de seguro de vida que protege aqueles que contraem um crédito para imobiliário e que liquida o valor da dívida, seja em caso de morte ou invalidez por doença ou acidente. Se o valor do capital seguro for superior à dívida com o banco, os beneficiários recebem o remanescente.
Prevenir-se em relação ao futuro é uma forma de aproveitar melhor o presente. Com um seguro de vida sabe que a sua família nunca estará desamparada.
